À medida em que estamos vivendo cada vez mais conectados, é importante que estejamos preparados e protegidos contra ataques cibernéticos. Isso vale para pequenas empresas como também para grandes corporações.
Consumidores já esperam segurança quando compram online, mesmo de pequenas empresas, e de acordo com pesquisas, deixam de comprar de empresas com as quais não têm confiança. A melhor maneira de se proteger contra incidentes não é simplesmente gastar mais dinheiro com ferramentas caras.
Bilhões são movimentados no comércio online, que cresce exponencialmente, e isso significa que haverá mais oportunidades para ataques e fraudes. Os consumidores estão cada vez mais cautelosos com os varejistas, por isso prontidão cibernética para manter boa-reputação é indispensável.
A maioria dos consumidores não possui conhecimento abrangente sobre segurança cibernética e só se conscientizam quando acontece um incidente consigo ou com alguém próximo, além disso só sabem sobre grandes vazamentos de dados ou ataques através que chegam às manchetes. No entanto, os compradores tomam decisões com base nestas informações e experiencias.
Segundo Relatório do Cyber Readiness Institute dos EUA, os consumidores esperam que as pequenas e grandes empresas tenham o mesmo nível de segurança. É uma percepção bem fundamentada, dado que empresas de todos os tamanhos enfrentam riscos semelhantes, independentemente de seus orçamentos de segurança cibernética.
Quando se trata de segurança digital, dobrar seu orçamento não necessariamente dobra sua proteção. Grande parte das empresas que investem fortemente em segurança digital concentram muitas vezes seus investimentos em tecnologia, mas não atendem suficientemente ao lado humano dela, que continua sendo o principal risco cibernético para muitas organizações.
Os consumidores esperam que as pequenas e grandes empresas tenham o mesmo nível de segurança.
Relatório do Cyber Readiness Institute dos EUA
Para minimizar os riscos de ataques cibernéticos, empresas devem abordar segurança digital como cultura, permeando todas as áreas e não como um assunto de TI apenas. Por muito tempo realmente foi uma questão que residia apenas no departamento de TI, mas hoje em dia todos têm responsabilidade pela segurança.
Na maioria das vezes, os cibercriminosos realizam ataques a uma organização usando e-mails de phishing e táticas semelhantes, tornando os colaboradores a primeira linha de defesa que precisa ser reforçada, é para aí que os investimentos em segurança cibernética precisam ser direcionados. A melhor maneira de evitar esse tipo de ataque é através da conscientização, criando uma cultura de segurança dentro da empresa. Colaboradores têm acesso diário a muitos computadores, redes e sistemas da organização, o que significa que desempenham um papel importante na construção da resiliência no cenário de ameaças digitais.
A cultura desempenha um grande papel em toda a organização e sua postura de segurança. Vai além de implementar políticas e incentivar a mudança regular de senhas. Ninguém coloca sua empresa em risco propositalmente, colaboradores precisam de treinamento e orientação para evitar diferentes tipos de crimes cibernéticos. É preciso trabalhar na construção da cultura de segurança, investindo tempo para orientar e conscientizar colaboradores sobre possíveis riscos e suas implicações, incentivando procedimentos que podem ser assimilados facilmente dentro da rotina do dia-a-dia de trabalho e enfatizar como suas práticas e comportamento pode ajudar ou dificultar toda a estrutura digital da empresa.
Apesar de muitas organizações já investirem no desenvolvimento da conscientização sobre segurança cibernética, nem todos entendem seu papel na cultura de segurança da organização. Quando se trata de cultura de segurança, é preciso incluir colaboradores, gestão e lideranças executivas. Todos desempenham um papel coletivo na resiliência da segurança digital de uma empresa.