As operações de segurança cibernética estão ganhando cada vez mais destaque e importância em diferentes setores e organizações. Uma pesquisa realizada pela PwC consta que 47% de CEOs em todo o mundo consideram ameaças cibernéticas uma das principais preocupações para os negócios. Ainda assim, os investimentos em segurança cibernética continuam surpreendentemente negligentes, por assim dizer, e as empresas que de fato investem em segurança de forma inteligente ainda são a minoria frente aos crescentes números de ataques. Isso se deve, em parte, ao fato de que muitas companhias ainda estão atreladas a processos e soluções tradicionais e legados que já não funcionam mais.
Diversas empresas ainda utilizam abordagens tradicionais de gerenciamento de cibersegurança, em particular de gestão de vulnerabilidades, onde as equipes permanecem atadas a processos laboriosos e complicados, orçamentos limitados, que inibem o verdadeiro papel estratégico que a cibersegurança deve prover.
Quando falamos de risco cibernético, estamos falando sobre um risco de negócio. Dito isso, ao continuar investindo em soluções legadas e tradicionais de gestão de vulnerabilidades, você fatalmente estará consentindo com os riscos iminentes que isso traz ao seu negócio como um todo. Por que? Soluções tradicionais de gestão de vulnerabilidades, em geral, são lentas, não acompanham o surgimento de novas ameaças, o que dificulta a priorização e classificação de falhas, e, consequentemente, prejudica os esforços para corrigir as falhas realmente críticas para o seu negócio. Nesse contexto, aumentam as chances de deixar escapar uma falha realmente perigosa para a sua empresa, que pode resultar em uma invasão.
Quando se trata de gestão de vulnerabilidades, é preciso encontrar uma solução que tenha a capacidade de levar em conta diversos fatores, desde as particularidades da sua organização, tais como ativos, ambientes, e aplicações presentes, e o nível de criticidade de cada um para o negócio em si. A priorização inteligente permite que você possa corrigir aquilo que traz mais risco ao negócio, de maneira estratégica.

Métodos tradicionais de gestão de vulnerabilidades drenam tempo e dinheiro. Com a mentalidade legada de corrigir o maior número possível de falhas no menor tempo, equipes ficam sobrecarregadas, os esforços são mal-direcionados e falhas realmente importantes para o negócio podem se perder em meio a tantas outras menos relevantes – as portas abertas devem ser fechadas antes das frestas.
O risco cibernético deve ser compreendido por todos da empresa, segurança digital deve fazer parte da cultura de uma companhia. É preciso mensurar o risco para poder estabelecer metas acessíveis de redução de risco. Uma compreensão mais global do risco cibernético da empresa deve ser adotada em todos os departamentos, para formar defensores de práticas mais saudáveis de cibersegurança e para a redução de riscos.
Segurança cibernética importa para todos. O risco digital é um risco para o negócio como um todo.