Muitos dos programas tradicionais de Gestão de Vulnerabilidades estão ultrapassados. Nos últimos anos, de maneira geral, houve pouca inovação e atualização nesses programas de gerenciamento de falhas. Essa realidade não condiz com o atual cenário dinâmico e crescente dos ecossistemas de TI, que requerem uma estratégia avançada para lidar com superfícies complexas para reduzir os riscos de forma efetiva e minimizar a probabilidade de ataques.
Já tivemos exemplos reais suficientes para saber que os atacantes estão cada vez mais engenhosos, e os ataques cada vez mais destrutivos. A Gestão de Vulnerabilidades é o processo de defesa cibernética contínua mais importante para os negócios, mas, ainda assim, na maioria das empresas, está desatualizada e tornou-se um grande desafio para equipes de TI já sobrecarregadas.

Ao passo que os negócios evoluem e inovam, novas falhas também surgem. Não existe inovação sem novos riscos e, por esse motivo, a segurança cibernética deve ser prioridade para qualquer empresa hoje, a fim de remediar falhas para reduzir o risco digital. Caso contrário, a conta não fecha – a fórmula de ataque é simples: novas falhas surgem e não são corrigidas, basta uma vulnerabilidade não corrigida para um atacante invadir a sua rede e sequestrar seus dados ou parar o seu negócio.
Os riscos além das falhas de segurança.
Os ecossistemas digitais das empresas hoje exigem uma abordagem de Gestão de Vulnerabilidades de última geração para impedir ataques. Além das vulnerabilidades de segurança, as CVEs (sigla inglesa para vulnerabilidades e exposições comuns, uma espécie de dicionário das falhas de segurança), há inúmeras outras falhas que podem ser uma porta de entrada para atacantes. Desde má configuração, patches ausentes, ausência de controles e políticas de segurança, à falta de postura e pouca maturidade em segurança, há um verdadeiro arsenal disponível nos ambientes digitais das empresas que pode ser usado por criminosos à espreita para atacar.
As CVEs devem ser gerenciadas, entretanto, isso não é suficiente para manter a sua empresa protegida contra ataques. Vulnerabilidades além das CVEs são, muitas vezes, negligenciadas. Em geral, as soluções de gerenciamento de vulnerabilidades disponíveis no mercado não incluem uma priorização de ativos, e dependem de diversas ferramentas para executar cada etapa do processo. Isso dificulta o trabalho das equipes de segurança e de TI e atrapalha todo o processo de correlação, por consumir muito tempo, e acaba deixando lacunas significativas de segurança.

A era pós-pandêmica trouxe inúmeros desafios ao panorama digital e, sem dúvida, as superfícies de ataque das organizações se expandiram consideravelmente. As constantes mudanças e inovações nos ecossistemas de TI favorecem os atacantes. As equipes de segurança precisam rever e evoluir o processo de gerenciamento de vulnerabilidades para lidar com crescentes ameaças e proteger ambientes cada vez mais dinâmicos de TI. A Gestão de vulnerabilidades avançada, com base em risco, com uma abordagem ampla e integrada, específica ao seu negócio, é a melhor maneira de proteger os seus ativos digitais e manter a sua empresa segura contra possíveis ataques cibernéticos.